Celso de Almeida Jr.
Publicado no Blog Ubatuba Víbora
Coluna do Celsinho
19 de agosto de 2016
Testemunhei uma batida policial.
Foi na rodoviária de Taubaté.
Um jovem, muito destemperado, falava duro com guardas municipais.
Ele já tinha sido agressivo com outros jovens, em rua próxima.
Daí o enquadramento.
Um policial militar contribuiu na abordagem.
Em poucos minutos, mais dois guardas municipais chegaram para reforço.
Na sequência, uma viatura da Polícia Militar com mais três homens.
Contei: quatro motos, dois carros e 8 homens para recolher o malcriado.
Vendo as reações do preso, tive a impressão de que tem problemas mentais.
Na dúvida, seguiu para a delegacia.
Não soube dos desdobramentos.
Pois é...
Pensei nos riscos que guardas e policiais correm.
Uma semana antes, vi pela televisão uma abordagem semelhante que terminou em tragédia.
Reagindo a prisão, no Acre, um homem pegou a arma do policial e o matou.
Como distinguir reações típicas de moleques destemperados das de bandidos de verdade?
É muito difícil.
Por isso, equipar, treinar e bem remunerar as polícias e as guardas ainda representam o melhor caminho.
Assim preparados, talvez solucionassem pendências como as que testemunhei com um número mais reduzido de profissionais e equipamentos.
Neste caso, vale a máxima:
Pague mais e gaste menos.
Gigante Gentil
Erasmo Carlos