Celso de Almeida Jr.
Publicado no Blog Ubatuba Víbora
Coluna do Celsinho
25 de dezembro de 2009
Gosto dos yogues.
É muito bacana essa capacidade de buscar o equilíbrio valendo-se da correta respiração e de outras técnicas.
Um dia, chegarei lá.
Um amigo, atrevido, sugeriu que eu deveria continuar respirando errado.
Alegou que, dado o tamanho do meu nariz - se não vivesse entupido - eu comprometeria o estoque de oxigênio da atmosfera.
Tá bom...
Yoga lembra paz.
Palavra oportuna nestas épocas, quando experimentamos vibrações diferentes.
Deve ser o espírito de Natal.
Há um conceito Jesuíta que diz que o trabalho é uma forma de oração.
O pedreiro, ao preparar a massa, está orando.
O marceneiro, ao transformar a madeira, está orando.
O médico, na cirurgia, está orando.
E por aí vai...
Não vou quebrar a beleza e o encanto dizendo que foi um bom discurso para encaminhar os índios ao trabalho duro.
Não é hora para isso!
Hoje é dia de acreditar!
Nos homens, nas crianças, nos sonhos!
Não é dia para lembrar das imperfeições humanas.
O Cristo já nos lembrou disso.
Também não é momento para pensar em dinheiro, afinal, os bancos estão fechados!
Lembremos dele na segunda-feira, dia 28,depois das 11h.
Natal é dia de reflexão, de panetone...
Xô Arruda!!!
É...
Meu cérebro não resiste ao contraponto.
Essa vida é curiosa, não é mesmo, fiel leitor?
Vamos envelhecendo, juntando trecos, perdendo tempo com bobagens e, num dia que espero distante, voltaremos ao pó.
Dizia o cachaceiro, num latim de alto teor alcoólico:
“Du pó nóis veio; im pó nóis tamu; pru pó nóis vamu!”
Perfeito!
Creio ter achado a frase apropriada para lembrar que a vida é curta e não custa nada transformá-la em fonte de solidariedade e caridade.
Ho-ho-ho!!!
Caribbean Blue
Enya