Celso de Almeida Jr.
Publicado no Blog Ubatuba Víbora
Coluna da Sexta-Feira
12 de junho de 2009
Vamos imaginar que um funcionário da prefeitura de Ubatuba seja corrupto.
Apenas um e ninguém mais.
Não importa que seja servidor concursado ou comissionado.
Isso é uma hipótese e, antes que queiram arrancar o meu couro, qualquer semelhança com a realidade será mera coincidência.
Seria fácil constatar o enriquecimento ilícito do gatuno?
Eu acredito que sim.
Ou estou enganado?
Afinal, para isso também serve a declaração do imposto de renda.
Alguns, mais safos, não deixarão de observar que existe a possibilidade de colocar tudo em nome de outra pessoa, de um "laranja", dificultando o pente fino na vida do suspeito.
Mas, convenhamos, não é preciso ser do FBI para descobrir gente que enriquece rápido demais, sem uma justificativa razoável.
Vamos lá...
É certo que esse sujeito imaginário se beneficie de tramóias com recursos públicos para garantir o seu pé de meia?
É aceitável, que malandragens de toda ordem esfolem o erário, garantindo o sorriso maroto de um picareta dissimulado?
Há estômago que resista a quem se faz de bom moço mas que não deixa de acenar para o anjo caído?
Ora, ora, ora...
Historinha fantasiosa essa minha, não é?
Eu não aprendo.
Envelheço e continuo no mundo da lua.
Onde já se viu.
Imaginar um, assim.
Homenagem ao Malandro
Chico Buarque